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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Ecologistas da Eurocâmara criticam construção de Belo Monte


Grupo denunciou que empresas europeias estão envolvidas em um projeto que viola direitos humanos e ambientais

Caminhões trabalham em obra da barragem principal de Belo Monte
Caminhões trabalham em obra da barragem principal de Belo Monte

Germano Lüders/EXAME.comCaminhões trabalham em obra da barragem principal de Belo Monte
Bruxelas - O grupo ecologista da Eurocâmara criticou nesta terça-feira o consórcio responsável pela construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

O espanhol Raul Romeva, a francesa Eva Joly e a austríaca Ulrike Lunacek denunciaram que empresas europeias estão envolvidas em um projeto que viola direitos humanos e ambientais.
Os europarlamentares fizeram as críticas ao lado de Helena Palmquist e Verena Glass, representantes do movimento contra a hidrelétrica 'Xingu vivo para sempre'
Os deputados devem viajar em meados deste ano para Belo Monte e realizar uma conferência em Bruxelas, em novembro, para conscientizar as autoridades europeias sobre as consequências da construção da hidrelétrica.
Ulrike denunciou que Belo Monte irá acabar com as populações indígenas e nem mesmo será 'eficaz energeticamente'.
Romeva disse que a hidrelétrica 'é um exemplo do pior desenvolvimentismo daqueles que pensam que os recursos naturais são infinitos'.
Tanto Joly como Glass chamaram de 'genocídio' as consequências das obras para a população indígena, pois explosões realizadas no rio Xingu estão impedindo os habitantes locais de pescarem e caçarem. EFE

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