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quarta-feira, 20 de março de 2013

Líder indígena, ao SRZD: 'Expectativa é de que (policiais) entrem a base de violência'


Líder indígena, ao SRZD: 'Expectativa é de que (policiais) entrem a base de violência'

O prazo dado pela Justiça para que os cerca de 75 indígenas se retirem da Aldeia Maracanã expirou nesta segunda-feira. Marcados pela tensão no decorrer do dia, devido à intensificação do aparato policial em frente ao local, os índios temem uma invasão violenta da Polícia Militar.

Líder de uma das etnias presentes na Aldeia Maracanã, Dauá Puri concedeu entrevista ao SRZD e explicou a situação e o temor dos índios no local. "A nossa expectativa é que eles (PM) tomem a medida de entrar com violência aqui", disse. "Expirou o prazo de 72 horas. Nenhum dos nossos recursos foi aceito... Estamos isolados aqui".

Dauá disse que os índios irão resistir até o final contra a decisão de retirada, alegando que tentou todas as formas de diálogo para um desfecho favorável tanto ao Governo como aos indígenas. 

"O que acontece é que durante todo esse processo nós procuramos manter o diálogo, mas eles não reconhecem o indígenas que aqui estão", argumentou.

As forças policiais que vigiaram o local durante todo o dia já foram embora. O defensores públicos que defendem a causa continuam no Tribunal de Justiça tentando uma revogação da ação que ordenou o despejo.



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