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terça-feira, 5 de março de 2013

Chávez vive e a luta segue


Chávez vive e a luta segue


 “Chavéz vive, a luta continua” e “Viva Chávez, carajo” foram algumas das palavras de ordem gritadas pelos milhares de venezuelanos reunidos na praça Bolívar para homenagear Hugo Chávez; Evo Morales (foto) também se pronunciou
05/03/2013

da Redação 

Atendendo à convocação do vice-presidente Nicolás Maduro, milhares de venezuelanos dirigiram-se à Praça Bolívar para homenagear Hugo Chávez, gritando palavras de ordem como “Chavéz vive, a luta continua” e “Viva Chávez, carajo”. A comoção se estendeu a membros do governo, como o ministro da habitação Ricardo Molina que, em entrevista à Telesur, ressaltou a importância de dar “prosseguimento ao processo político bolivariano”, destacando o “compromisso de vida para garantir a construção de uma pátria socialista e de um mundo mais justo, equilibrado”.
Molina reconheceu também a responsabilidade dos envolvidos com a revolução bolivariana. “Nós, venezuelanos, que acreditamos nos verdadeiros valores humanos, devemos seguir cada vez mais unidos para garantir o futuro do país”, disse apontando que tudo foi construído e continuará sendo construído porque, para ele, “Chávez está no coração do povo”.

Duelo nacional
Para o presidente do Banco Central venezuelano, Nelson José Merentes Diaz, não é possível negar que existe um duelo de forças políticas antagônicas no país, mas, no momento, é preciso seguir o que diz a Constituição. “Estamos em um momento em que, apesar do sofrimento, precisamos buscar a reflexão e o trabalho. Vamos apoiar o que está traçado na Constituição."
Com relação à política de condução da economia venezuelana, Merentes Diaz disse que o país deve continuar negociando com as nações que fazem parte da Alba. “Seguiremos nessa arquitetura de sermos menos dependentes do capital do Norte”, concluiu.

Ameaça imperialista
O historiador nicaraguense Aldo Diaz Lacayo destacou a importância de Chávez na história de luta pela liberdade nas Américas, comparando-o a figuras como Martí, Bolívar e Fidel Castro. “Sem Chávez, o mundo não seria o que é hoje. Todos estão conscientes de que a rota traçada por ele deve continuar. Chávez recuperou a esperança para a humanidade”, afirma.
Para Lacayo, no entanto, a Venezuela – e todo o continente, consequentemente – deve preparar-se para uma ofensiva imperialista.“O império tem feito uso permanente da violência em todas as suas formas em toda a América do Sul - com sua frente política e de inteligência. Temos que continuar o que Chávez vinha fazendo e apoiar Nicolás Maduro que está reafirmando a soberania nacional venezuelana e se preparando para uma escalada do ataque imperialista em todas as frentes, inclusive militar. Todos os povos sul-americanos devem estar atentos.”
Em pronunciamento oficial, o presidente boliviano Evo Morales mostrou-se preocupado com a possibilidade de forças conservadoras aproveitarem o momento para fomentar a desordem e a desunião. “As oligarquias e o império estão em festa, enquanto aqueles que lutam pela igualdade sofrem. Desejo muita força ao povo venezuelano neste momento. Muita força e muita unidade para lutar por nossa liberdade, para trabalhar pela igualdade dos povos do mundo e contra as forças imperialistas”, afirmou.

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